quarta-feira, 4 de julho de 2012

O tempo passa

Os desertos se desaguan em vértices dominadas pelo ar,os caminhos se esconderão entre muros não existidos no olhar,existirá somente momento,momento que se perde em palavras....

Márden Moreira de Carvalho...

Quase tudo

As vezes não consigo distrair meus sentidos,não consigo enxergar o momento que passa entre meus olhos.Nada posso dizer quando a voz me grita por dentro rasgando todos os tons de minha voz.Ao nada só restará o início de uma trajetória sem fim,nada posso dizer quando desenhar num canto escuro minha escrita falada pelos olhos...

Márden Moreira de Carvalho...

Voltas do mundo

O meu olhar e nítido como uma flor,os meus olhos enxergão a alegria do mundo,ao pegar uma flor sentir-la com meu tato,cheirar seu perfume com meu olfato,me lembro do cantar dos pássaros dos campos e dos pastos sumindo na imensidão do verde, quando olho para o céu vejo a lua parecendo mel e ali fico me perguntando:o que estamos fazendo nesse planeta?não sei talvez tentando achar o rumo certo para a vida...

Márden Moreira de Carvalho...

Passará

Os ventos já não são os mesmos,a lua nova já foi envelhecida por causa do tempo, o relógio que se diz dar a hora certa, já não consegue sequer dar um segundo de suspiro.O tempo irá passar,os ventos vão me tocar mas em nenhum momento deixarei exposto meu pensamento...

Márden Moreira de Carvalho...

Vias

Sempre terá um não a frente,sempre terá uma cuva sem sentido de travessia, mas sempre existirá , a estrada onde passei...  

Márden Moreira de Carvalho... 

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Extremidade

Os gritos se escondem em palavras altas e extravagantes.Nos olhos a sinceridade desenhada no som.No consciente a música escolhida no reflexo da mente onde já se foi um marco profundo e delirante,cantos altos e profundos gritados por notas afinadas...

Márden Moreira de Carvalho...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Tudo

Sou uma miragem a mira do abandono onde se destaca todos os mares.
Sou o início do silêncio que começou com palavras heroicas.
Sou o cansaço de muitos trabalhos não feitos por falta de avisos necessários.
Sou o chão que andei,sou o momento próprio do relógio que quando olho,marca a hora exata do tempo...

Márden Moreira de Carvalho...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Um qualquer

Me apunhalaram pela costas sem deixar a mim qualquer reação de defesa.
Uma morte súbita,uma decadência não avistada em altos relevos.Fiquei no frio do sereno banhado por ventos frizantes e cortantes de outro universo... 

Márden Moreira de Carvalho....

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Momento exato

Os sorrisos já não são tão importantes, o pesadelo que presenciei em meu sonho de última hora que combatia, lutava e batia continência com mãos deslizando em um gatilho de ferro blindado.

Márden Moreira de Carvalho...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Irei

Quem sabe um dia irei partir feliz desse mundo.
Já me dizia: Sendo assim, sonhava com demônios me chamando para ir embora naquele exato momento.
Ah, se o mundo fosse melhor poderia viver mais de que posso sonhar.
O mundo e uma bola de objetos sortidos,nenhum de nós sabemos o que virá pela frente.
Arranharei o céu, para deixar minha marca bem desenhada e fixada no céu delirante. Pedirei a mim mesmo para esperar o sofrimento na esquina do abandono onde esperarei ate o último  momento da partida...


Márden Moreira de Carvalho...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quanto tempo já se faz,quantos dias e noites já se foram.Seta apontando a imensidão de campos elevados de ruínas devastadas com navalhas amoladas com pedras rígidas.Aonde fui,a onde passei,por ali deixei minhas marcas com pegadas estranha e planas julgando o universo.Jamais serei dono do mundo,jamais serei o dono dor mar, que se dissolve em banho maria.Serei o meu medo,serei o si só de cada um que me ver derrotado...

Márden Moreira de Carvalho.... 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Me prenderam por fraude no amor.Me julgaram o além pelas costas,veneno que mata só dissolve em gotas blindadas de sangue.Prisoneiro de muitas noites,solidão a cada segundo contados em um cronômetro insolente.Não me matem,não me torturem,deixe minha alma extravagante em paz para que o vento leve com ele o corajoso mundo  em duas partes.Vi  parenteses  mortos por pontos assassinos com vírgulas escuras pedindo perdão.
Sofri mais do que devia sofrer,não pude sorrir meus lábios estavam secos e delirantes de ódio daquela vida tão calma e perpétua...

Márden Moreira de Carvalho...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SEREI O ÚNICO A SOBREVIVER NAS MINHAS COSTAS, SEREI O ÓDIO DE MUITOS COVARDES QUE ME CHAMARAM PARA LUTAR,SEREI A MORTE SÚBITA DE UM FUNERAL VIOLENTO, COM BALAS BLINDADAS DE SANGUE.APESAR DE TANTAS AS EMOÇÕES CONTÍNUAS,JÁ NÃO POSSO RESPIRAR SEM UM BALÃO DE OXIGÊNIO CONTANDO AS HORAS E OS MINUTOS DA MINHA MORTE.COMO SEREI O PRIMEIRO SE JÁ FUI O ÚLTIMO  DOS PESADELOS SONHADOS POR MIM,A LOUCURA ME CONSOME COMO UM FOGO A SOPRO DO VENTO,SEM CURVAS OU FONTES SEGUIREI  SEMPRE A SOPRO DO VENTO...
                                                                                       
                                                       Márden Moreira de Carvalho...                                                                                                     

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Por um amor quase não tive chance de sobreviver a tantos os delírios do coração.Por causa da mágoa perdi meus sentidos que conquistei a tantas décadas de amplo sentido de força.Mas se dá o tempo da vigorosa pastilha da solidão, e quando todos os choros de duplo sentido se dilatam de uma prega de fita escorregadia, esperando até o último minuto para se soltar, se arrepende, e em poucos segundos  pede perdão para se soltar daquela corrente tão forte que aos segura...

Márden Moreira de Carvalho.;n 

O tudo



A dor que cala meus olhos e tampa meus ouvidos afiados, cresce a cada vez que canto em uma chuva de espinhos pedindo passagem para o inferno.Não reclamo, não me debato,não me xingo de cachorro,apenas me olho no vento do espelho envelhecido com cordas de violões marcando o território e riscando o traço da dor da infância passada no presente, brincando com tijolos,construindo vias e vias de areia sobre passagem da chuva que olhava para mim dizendo o momento da parada.Sei sou aquele que vi num canto submerso  em um deserto molhado por rosas...

Márden Moreira de Carvalho.


Dor,silêncio e agonia com medo de deixar o próximo para trás,overdose que se diz recuperar as veias artérias do corpo
para deixar que a morte se aproxime lentamente sobre os olhos vidrados,caminhos que andei,miragens que encontrei sobre o universo obsceno,aborrecido não deixei que o cansaço tomasse conta de mim apesar de léguas e léguas percorridas pelos meus pés calejados.Sobre o tudo de um pouco quase sentirei falta do veneno dado pelo ar.Sendo assim não deixarei restos de mim abandonado em um cemitério com vagas para covardes,Deixarei um papel pardo com manchas inocentes de tinta, com palavras bem nítidas dizendo: Subestimei minha alma,mas jamais perdi meu dom...

Márden Moreira de Carvalho.