domingo, 3 de abril de 2011

Criei asas no meio do mar.
Bati no vento minhas asas abstratas.
Deixei que a água do mar tocasse meus pés.
Me senti afogado nas pedras ali encostadas.
Xinguei meu castigo de pesadelo, e chamei o além pelas costas.
Vi um fluxo de luz desenhado nas colinas castigadas pelo o frio da brisa mansa.
Olhei meu reflexo no mar,e sem pensar me atirei sobre ele deixando que banhasse o meu corpo solitário.
Me molhei com meu sangue gelado,atrasado e sem a cor vermelha de vinho que resistiu ao frio do inferno obcecado pelo o frio do abandono...
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Márden Moreira de Carvalho...
Hoje desenhei no meu peito coisas quer um dia me marcaram com o passar do tempo.
Me senti desprezado com meu coração vagabundo.
Joguei minha face pelo abismo,sem medir qualquer altitude.
Arranquei várias veias do meu corpo,para não deixar o sangue correr em meus olhos.
Escalei várias montanhas cobertas pelo o tapete verde pensante.
Sem deixar que uma bomba relógio estourasse dentro de mim,apertei bem fundo meu sorriso para sentir delicadamente o perfume fascinante das rosas e margaridas molhadas com meu choro.
Disse várias coisas,que um dia jamais disse.
Beijei vários retratos amassado pelo tempo.
Abandonei meu coração que parou de bater.
Sempre igual a todo tempo,me disseram para calar a boca e ouvir.Simplesmente ignorei,não deixei que tocasse meus sonhos de vida própria seguida de vários motivos e escolhidos a dedo.Deixarei bem claro vivo sem pensar que a vida me destruirá com faces ignorante e com ódio profundo estampado em um reflexo de luz quase apagando...

 Márden Moreira de Carvalho...

sábado, 2 de abril de 2011

Hoje gastei todo o meu dinheiro,e comprei uma passagem para sair desse planeta.
A transformação começará quando estiver logo no meu destino,atravessando rios de pedras afiadas me chamando para levar uma prosa de curto tempo de palavras.
Olharei bem para o alto para não ver a porta da partida.
Deitarei bem estirado quando estiver em meu recanto de paz e sossego...

Marden Moreira de Carvalho...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

                Sinto aquilo no peito,arranhando e amarrando aquela metamorfose.
                Como um espinho entrando na pele sem ter o veneno da dor,sem deixar que o sangue              coagule.
               Rapidamente uma simples gota de sangue manchara o chão que pisei quando as alegrias não passaram de uma brincadeira de mal gosto...

            Márden Moreira de Carvalho...  
 Hoje me senti vazio com tudo aquilo que tenho.
   Tenho sempre a dor vazando pelo meu rosto pintado com tinta invisível.
     Nada consigo dizer quando estou sozinho,pois o silêncio me tranca a voz,para não me ver debatendo com a parede.
  Olhares que vendem a verdade jogada no lixo da miséria, e pendurada a vida ordinária...

    Márden Moreira de Carvalho...
         Me sinto como numa forca, vendo a hora,o momento,e os segundos daquele dia imortal.
Como um dia qualquer esconderei bem baixo os meus olhos só para não ver o silêncio de uma morte passageira...

Márden Moreira de carvalho...  
Hoje eu acordei com ódio da vida,
           me senti derrotado,como um galho seco de árvore,
que não aguentou o sopro do
vento...

Márden Moreira de Carvalho......