domingo, 3 de abril de 2011

Criei asas no meio do mar.
Bati no vento minhas asas abstratas.
Deixei que a água do mar tocasse meus pés.
Me senti afogado nas pedras ali encostadas.
Xinguei meu castigo de pesadelo, e chamei o além pelas costas.
Vi um fluxo de luz desenhado nas colinas castigadas pelo o frio da brisa mansa.
Olhei meu reflexo no mar,e sem pensar me atirei sobre ele deixando que banhasse o meu corpo solitário.
Me molhei com meu sangue gelado,atrasado e sem a cor vermelha de vinho que resistiu ao frio do inferno obcecado pelo o frio do abandono...
.
Márden Moreira de Carvalho...

Nenhum comentário:

Postar um comentário