terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quanto tempo já se faz,quantos dias e noites já se foram.Seta apontando a imensidão de campos elevados de ruínas devastadas com navalhas amoladas com pedras rígidas.Aonde fui,a onde passei,por ali deixei minhas marcas com pegadas estranha e planas julgando o universo.Jamais serei dono do mundo,jamais serei o dono dor mar, que se dissolve em banho maria.Serei o meu medo,serei o si só de cada um que me ver derrotado...

Márden Moreira de Carvalho.... 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Me prenderam por fraude no amor.Me julgaram o além pelas costas,veneno que mata só dissolve em gotas blindadas de sangue.Prisoneiro de muitas noites,solidão a cada segundo contados em um cronômetro insolente.Não me matem,não me torturem,deixe minha alma extravagante em paz para que o vento leve com ele o corajoso mundo  em duas partes.Vi  parenteses  mortos por pontos assassinos com vírgulas escuras pedindo perdão.
Sofri mais do que devia sofrer,não pude sorrir meus lábios estavam secos e delirantes de ódio daquela vida tão calma e perpétua...

Márden Moreira de Carvalho...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SEREI O ÚNICO A SOBREVIVER NAS MINHAS COSTAS, SEREI O ÓDIO DE MUITOS COVARDES QUE ME CHAMARAM PARA LUTAR,SEREI A MORTE SÚBITA DE UM FUNERAL VIOLENTO, COM BALAS BLINDADAS DE SANGUE.APESAR DE TANTAS AS EMOÇÕES CONTÍNUAS,JÁ NÃO POSSO RESPIRAR SEM UM BALÃO DE OXIGÊNIO CONTANDO AS HORAS E OS MINUTOS DA MINHA MORTE.COMO SEREI O PRIMEIRO SE JÁ FUI O ÚLTIMO  DOS PESADELOS SONHADOS POR MIM,A LOUCURA ME CONSOME COMO UM FOGO A SOPRO DO VENTO,SEM CURVAS OU FONTES SEGUIREI  SEMPRE A SOPRO DO VENTO...
                                                                                       
                                                       Márden Moreira de Carvalho...                                                                                                     

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Por um amor quase não tive chance de sobreviver a tantos os delírios do coração.Por causa da mágoa perdi meus sentidos que conquistei a tantas décadas de amplo sentido de força.Mas se dá o tempo da vigorosa pastilha da solidão, e quando todos os choros de duplo sentido se dilatam de uma prega de fita escorregadia, esperando até o último minuto para se soltar, se arrepende, e em poucos segundos  pede perdão para se soltar daquela corrente tão forte que aos segura...

Márden Moreira de Carvalho.;n 

O tudo



A dor que cala meus olhos e tampa meus ouvidos afiados, cresce a cada vez que canto em uma chuva de espinhos pedindo passagem para o inferno.Não reclamo, não me debato,não me xingo de cachorro,apenas me olho no vento do espelho envelhecido com cordas de violões marcando o território e riscando o traço da dor da infância passada no presente, brincando com tijolos,construindo vias e vias de areia sobre passagem da chuva que olhava para mim dizendo o momento da parada.Sei sou aquele que vi num canto submerso  em um deserto molhado por rosas...

Márden Moreira de Carvalho.


Dor,silêncio e agonia com medo de deixar o próximo para trás,overdose que se diz recuperar as veias artérias do corpo
para deixar que a morte se aproxime lentamente sobre os olhos vidrados,caminhos que andei,miragens que encontrei sobre o universo obsceno,aborrecido não deixei que o cansaço tomasse conta de mim apesar de léguas e léguas percorridas pelos meus pés calejados.Sobre o tudo de um pouco quase sentirei falta do veneno dado pelo ar.Sendo assim não deixarei restos de mim abandonado em um cemitério com vagas para covardes,Deixarei um papel pardo com manchas inocentes de tinta, com palavras bem nítidas dizendo: Subestimei minha alma,mas jamais perdi meu dom...

Márden Moreira de Carvalho.